Assim aconteceu quando vi o quadro: a Ilusão do conjunto.
Uma cor acredita que vive sem a outra.
Vivem mesmo e se esquecem que são belas pelo contraste.
No verde tristeza: fria floresta.
No rosa, o vestido da moça. Ela me olha. Mesmo velho e cansado, sinto o sopro da infância na brisa do seu olhar e nas pernas que amarrota o vestido. E, por fim, o cavalo.
O que estaria fazendo ali, entre o pretume e a luz?
O cavalo ainda estava lá: silencioso, à espera do alimento, ás voltas com o abismo. A moça e a floresta não se bastavam. Johanna Homann
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